Toma Clancy's Splinter Cell
quinta-feira, 8 de julho de 2010 Marcadores: News
Após quatro anos em hiatus, Splinter Cell volta com Conviction, um título que torna Sam Fisher num predador à solta em busca de vingança. A proposta da Ubisoft é diferente mas, na minha opinião, nada arriscada. Splinter Cell: Conviction será tipicamente Tom Clancy com acção e conspiração mas desta vez marcamos a rota segundo os nossos interesses e não os de uma organização erguida nas sombras.Embora o enredo de Splinter Cell: Conviction esteja ligado e de certa forma dependente dos jogos anteriores, em especial Splinter Cell: Double Agent, é um jogo que pode ser compreendido e apreciado mesmo por pessoas estranhas à série. No caso destas, porém, a transformação não será perceptível, transformação esta que é um dos toques com mais brio no título.
Em suma, o Sam Fisher que encarnamos fará o mesmo uso das sombras que fazia no passado, terá armas primárias e secundárias e acessórios como granadas e EMPs que interferem com os sistemas eléctricos. A diferença jaz na nova postura de predador de Fisher que adopta a máxima de Niccolò Machiavelli - os fins justificam os meios. Contudo esta postura não seria mais que um filtro visual e contextual se a equipa da Ubisoft não tivesse feito os ajustes necessários à jogabilidade.
Tendo em conta que somos um lobo solitário e dependente dos próprios meios, começamos o jogo com uma pistola. O catálogo de armas disponíveis é preenchido pelo jogador à medida que defronta inimigos com diferente equipamento bélico. Toda e qualquer arma ou acessório é passível de sofrer upgrades que silenciam a arma, aumentam o alcance, a força de impacto e o número de alvos que podemos marcar para executar rapidamente. Estes upgrades têm custos e a moeda de troca são pontos ganhos por completar desafios opcionais específicos, como por exemplo, executar um certo número de inimigos com headshots ou utilizar o que nos rodeia para interrogar as nossas presas principais. Podermos melhorar as nossas armas oferece um incentivo adicional mas se partirmos do princípio a evoluir a melhor arma primária e a secundária que mais se adequar ao nosso estilo de jogo, não haverá muitas armas para evoluir e acumularemos pontos que de nada servirão.
Porém, o vasto arsenal é apenas um aspecto novo de Splinter Cell: Conviction. Não saindo ainda do território do armamento bélico, Sam Fisher tem a capacidade de marcar e executar alvos escolhidos. Esta habilidade tem o nome de Mark and Execute e depende directamente da arma escolhida para o feito. Dependendo da arma e da falta ou existência de um upgrade, Sam Fisher poderá marcar tantos alvos e executá-los na ordem escolhida com um toque por cabeça no botão Y desde que estejam todos dentro do alcance do predador. Contudo, foi a fazer uso desta nova faceta de Splinter Cell: Conviction que me deparei repetidas vezes com um erro no jogo. O erro consisitia em Sam Fisher disparar e executar com um headshot um alvo marcado que já se encontrava atrás de uma divisória de escritório, logo, fora do campo de visão.
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Para ajudar Sam a navegar sem ser detectado temos uma mecânica de cobertura melhorada. Esta habilidade já fazia parte do arsenal de Fisher mas desta vez torna-se mais crucial e, visto estar belissimamente implementada, é mais uma ferramenta ao nosso dispor.
Graficamente Splinter Cell: Conviction está muito bom sofrendo apenas com alguns pormenores como as animações dos diálogos em que a boca dos personagens imita todos os movimentos menos os que devia e fora do tempo. O framerate também não é constante, mostrando uma falta de fluidez estranha durante as cutscenes e baixando normalmente em confrontos com vários intervenientes. De resto, as texturas são boas e acima de tudo a direcção artística conseguiu mudar o estilo visual dos anteriores, com cores mais agressivas enquanto há luz a contrastarem com os sóbrios tons de cinzento que anunciam a morte de todos os que se cruzarem despercebidamente com Sam Fisher.
Se a história de Splinter Cell: Conviction, um misto de 24 com Jack Bauer e trilogia Bourne, chegar para satisfazer os jogadores existem ainda outros dois modos que completam a experiência, um deles obrigatório na minha opinião. Este que classifico como mandatório é o Multiplayer Co-op, local em split-screen ou online. A opção split-screen permite que jogadores que não tenham uma subscrição Gold tenham a experiência co-op.
Tirando a história e missões, os jogadores podem escolher um tipo de jogo nos quatro mapas onde as missões co-op se passam. Hunter estabelece um número de inimigos que populam uma certa área. Os jogadores têm que os eliminar antes de passar à próxima zona do nível e se forem descobertos, o número de inimigos aumenta e estarão alertados para a sua presença. Last Stand é o modo survival de Splinter Cell: Conviction, algo novo na série, um modo que dá mais ênfase à acção dos tiroteios do que ao planeamento secreto nas sombras, embora não descarte a última parte. Infiltration é um modo para os puristas do género stealth. Neste modo assim que os jogadores são descobertos é gameover. Ainda no online, os jogadores podem deixar o co-op para trás e tentar o competitivo. Face Off junta dois jogadores um contra o outro no meio de vagas de inimigos comuns. Estes modos estão também acessíveis offline para um jogador apenas. Não é tão apetecível jogar sozinho e perder a experiência da cooperação.
Fonte:ezmygames
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